segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Terapia Assistida por Animal ou Atividade Assistida por Animais


Quem diria que o simples contato com um animal – devidamente adestrado e acompanhado por profissionais responsáveis – pode melhorar a vida de portadores de  tão diversas quanto alergia, depressão, paralisia cerebral, , autismo, Alzheimer, , Parkinson, transtorno do déficit de atenção e ?

Cães, , aves, cavalos e até répteis podem ser utilizados para auxiliar o trabalho de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos,  e médicos. A iniciativa, quando empregada sistematicamente, é chamada de TAA (Terapia Assistida por Animal). Já quando as visitas são esporáticas, mas realizadas sob os mesmos moldes, recebe o nome de AAA (Atividade Assistida por Animais).
Há três anos, os cães fazem parte da equipe de profissionais que atuam junto a uma parte dos  da Avape (Associação para Valorização da Pessoa com Deficiência), em São Bernardo do Campo (Grande ABC). A iniciativa partiu de uma psicóloga da entidade e foi aprovada pela gerente do local, Simone Senna:
- Os cães são empregados principalmente quando há uma dificuldade do paciente em aceitar o tratamento, funcionam como uma ponte até o fisioterapeuta, o psicólogo. Percebemos que a participação do animal acelera o processo terapêutico.
Klayton Giordani, psicólogo da instituição, enumera outros benefícios da interação entre os bichos e seus :
- A partir do contato com os animais, observamos a melhora na postura física e na capacidade motora de crianças com paralisia cerebral. Ao pentearem o pelo do cão, por exemplo, elas estão fazendo exercícios de fisioterapia. Os animais também são eficazes para aumentar a autoestima e a sociabilidade dessas pessoas, que estão mais acostumadas a receberem comandos do que a darem ordens.
Mas a prática envolve certos cuidados. Para se tornar um “terapeuta”, o animal não pode apresentar nenhum traço de agressividade e passar por um adestramento específico. Além disso, devem ser examinados por um médico veterinário, vermifugados e estar com todas as vacinas em dia, de banho tomado e unhas cortadas, avisa a psicóloga Roberta Araújo, do Projeto Pelo Próximo, do Rio de Janeiro. Entre os locais visitados pelos 17 cães e pelas três aves do programa, está a Obra Social Dona Meca, no bairro carioca de Jacarepaguá.
- O bicho tem de ser dócil a ponto de não revidar nem mesmo a um gesto , o que é até bastante comum de acontecer na interação com  de Alzheimer e de autismo. Nesses casos, a única reação aceitável é se afastar para não ser agredido novamente. Mais do que isso, o animal deve ter um olhar muito amoroso para com aquele que o agrediu.
Além da área da saúde, há outros ambientes de trabalho para os voluntários do reino animal, afirma a adestradora e consultora comportamental Tatiane Ichitani, do Cão Cidadão:
- Podem ser utilizados também em escolas, pois ajudam crianças com dificuldade em aprendizado, entre outras situações.

Projeto Pelo Próximo - Rio de Janeiro

Projeto Pêlo Próximo – “Solidariedade em 4 patas” - Rio de Janeiro
 realiza um trabalho filantrópico visitando instituições que cuidam de crianças, idosos, portadores de necessidades especiais e escolas.

Além dos cachorrinhos, o projeto ganhou o reforço de duas calopsitas, que auxiliam no estímulo da motricidade fina, como a ação de segurar um copo, por exemplo. O projeto também leva às instituições infantis uma atividade na qual as crianças assumem a função de médicos mirins, examinam o cão, simulam alguns procedimentos e ainda fazem o diagnóstico do bichinho.


Calopsitas ajudam no estímulo da motricidade fina.
Crédito: Divulgação/Assessoria

Xuxa

Xuxa (Cantora e Apresentadora)

Jorginho (Seleção Brasileira)

Perla (Cantora)

Augusto Liberato (Apresentador)

Kely Key (Cantora)

Dona do Restaurante Casarão e sua calopsita Itamar

Filha do Renato Aragão


Imagens retiradas da Internet por meio de pesquisas.